O dia 26 de abril de 2010, deve ser lembrado na historia da educação física como uma das datas de maior importância á profissão nesses tempos contemporâneos.
Em plenária publica, fato de particularidade incomum na política do estado,
no coração da máxima entidade jurídica da cidade, no prédio da OAB, reuniram-se e amontoaram-se figuras publicas, advogados e universitários que em suas vestes, levavam as mais diversas instituições: Unibrasil, Dom Bosco, UFPR, Tuiuti, UTFPR, PUC, Que Mesmo, que em pequenas delegações, mostraram-se presentes.
tomando por completo a plenária, então regida pelo senador álvaro dias
Entre as muitas correções feitas na lei pelé, de
Nas palavras, do grandioso presidente da nova gestão do CREF 9, prof. Branco, em discurso, perante toda a mesa e plenária:
“Quem aqui, faria uma cirurgia cardíaca, com uma instrumentadora cirúrgica ?”
Ele é aplaudido de pé, por todos os profissionais e futuros profissionais da educação física.
Na contra mão da educação física, e a favor do artigo E-90, estavam o então vice-presidente do clube dos 13 ( Marcos Augusto Malucelli) e o presidente da FAAP- federação das associações de atletas profissionais ( Wilson Piazza ). Apoiando-se na justificativa, de tentar inserir em seu próprio mercado de trabalho, os filhos de seus erros, os frutos de seu sistema falho de incentivo ao futebol : Jogadores leigos e ignorantes, que ao fim de suas carreiras, estão lesionados e incapazes de exercer a profissão, tanto quanto de fazer uma universidade.
E são esses, senhoras e senhores, que os “poderosos chefões ” do futebol, querem colocar em campo para trabalhar.
Mas não podemos esquecer que todas as modalidades vão querer esse beneficio para si.
Ao lado da educação física, e lutando pela exclusão do artigo E-90 e reforma de mais de 16 itens da lei PELÉ, estava a linha de frente da nossa profissão: Paulo Marcos Schmitt- procurador geral do superior tribunal de justiça desportiva. O maior nome da política esportiva do estado e do Brasil.
A plenária , com duração de quase 3 horas, mostrou a força das organizações futebolísticas do nosso estado, e também o descrédito delas, com a profissão que deveria embasa-las. Viu-se de perto, o esforço do nosso conselho regional, com a maioria de seus membros presentes, e eficiente trabalho de pressão, com cartazes e faixas e um discurso muito bem estruturado.
Acima de tudo, foi visível a necessidade de expandir a discussão política nas instituições de ensino superior, pois a participação acadêmica, mesmo que existente, foi mínima.
A educação física tem força, tem organização, tem reis e bispos, mas lhe falta os soldados...
Aguarde-se nova plenária, e resposta em prazo máximo de 15 dias
Maiores informações: (resumo de toda a plenária)
http://www.oabpr.org.br/noticias.php?idNoticia=11948
manoel orlando gapski.